Ontem, 7/1, Mark Zuckberg anunciou mudanças nas políticas de moderação de conteúdo do Facebook, Instagram e Threads. Essas medidas, que prometem “restaurar a liberdade de expressão”, podem afetar diretamente populações já vulnerabilizadas. Entenda por que isso importa, especialmente para pessoas negras de todas as idades, em especial mulheres e crianças, LGBTQI+ e povos palestinos, por exemplo.
Discurso de ódio sem controle: a Meta vai reduzir os filtros de moderação, deixando de agir contra desinformação e discurso de ódio. Isso amplia a exposição da população negra, e palestina a ataques racistas, homofóbicos e xenofóbicos.
Riscos para crianças e adolescentes: sem moderação eficaz, conteúdos prejudiciais, como pornografia e violência, podem circular mais facilmente, colocando em risco o bem-estar de crianças e adolescentes.
Desinformação e Fake News ao substituir verificadores de fatos por “notas comunitárias”, a Meta abre espaço para a propagação de mentiras que prejudicam a democracia e enfraquecem a luta por direitos humanos.
Ampliação de bolhas: a personalização excessiva de conteúdos políticos pode isolar ainda mais grupos sociais, dificultando debates inclusivos e alimentando narrativas de ódio.
Lucros acima de Direitos: ao priorizar interesses corporativos e atacar regulações democráticas, a Meta enfraquece esforços globais para proteger usuários e promover justiça digital.
Por que isso importa? Essas medidas não afetam apenas o mundo virtual. Elas têm impacto direto em nossas vidas, fortalecendo sistemas opressores e prejudicando a luta por equidade.
É hora de exigir responsabilidade das Big Techs! A regulação das Big Techs é um passo essencial para proteger direitos digitais e garantir um espaço online seguro e inclusivo para todos.
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