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Ações afirmativas na docência da USP, um caminho possível!

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A partir do Seminário “Ações afirmativas na docência da USP, um caminho possível!”, que aconteceu dia 23/8/22 no prédio das Ciências Sociais e Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH @uspfflch), as/es/os docentes se reuniram, lançaram a Carta de Docentes Negras e Negros da Universidade de São Paulo, que propõe a criação de um incentivo à progressão na carreira docente, principalmente para as vagas de titular e a implantação de reserva de vagas para pessoas negras nos concursos públicos para professora(e)s da Universidade.

Um grande passo foi dado para ações afirmativas pela diversificação do quadro de professores na USP em 2022.

A partir do Seminário “Ações afirmativas na docência da USP, um caminho possível!”, que aconteceu dia 23/8/22 no prédio das Ciências Sociais e Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH @uspfflch), as/es/os docentes se reuniram, lançaram a Carta de Docentes Negras e Negros da Universidade de São Paulo, que propõe a criação de um incentivo à progressão na carreira docente, principalmente para as vagas de titular e a implantação de reserva de vagas para pessoas negras nos concursos públicos para professora(e)s da Universidade.

O Seminário foi promovido pelo GT Diversidades da Associação de Docentes da USP (Adusp @adusp_oficial) e Grupo de Docentes Negras e Negros da USP, com apoio do DCE-Livre “Alexandre Vannucchi Leme” e reuniu importantes dados e propostas para ampliar o quadro de professores negros em uma das maiores Universidade da América Latina. Todo o evento foi gravado, está disponível no Youtube e foi transcrito e publicado na Revista da Adusp, edição 66 de dezembro de 2022.

O professor Celso Lins de Oliveira (Adusp/FZEA-USP), 2º vice-presidente da Adusp e codiretor do Aqualtune Lab, coordenou a mesa do evento que contou com convidadas/os Luciana de Oliveira Dias, secretária de Inclusão da Universidade Federal de Goiás (UFG), e Marcelo Pinto da Silva, pró-reitor de Ações Afirmativas da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Após o evento, foram recolhidas assinaturas de apoio à Carta e, no dia 09/11, o documento foi entregue ao Reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior, que recebeu em audiência o grupo de Docentes Negros e Negras da USP com o professor Celso Lins de Oliveira, integrante e coordenador do coletivo.

“O objetivo é demonstrar que existe a possibilidade dessa ação ser efetivada sem a necessidade de uma lei estadual. Ou seja, a Universidade tem plena autonomia para a implantação dessa reserva de vagas”, afirma, Celso Oliveira, reforçando que “essa medida já tem sido adotada em diferentes universidades brasileiras”.

Celso Oliveira

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