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Mangue Jornalismo: Sem consentimento e regulamentação adequada, população sergipana vive sob a vigilância de um sistema de reconhecimento facial marcado pelo racismo

Arthur Almeida Mangue Jornalismo Reconhecimento Facial

Publicado Originalmente em Mangue Jornalismo, em 08/05/24. MAIARA ELLEN da Mangue Jornalismo (@maiara.ellen) “Sorria, você está sendo vigiado”, nas festas, nos estádios de futebol e nas escolas. O governo do

Publicado Originalmente em Mangue Jornalismo, em 08/05/24. MAIARA ELLEN da Mangue Jornalismo (@maiara.ellen)

“Sorria, você está sendo vigiado”, nas festas, nos estádios de futebol e nas escolas. O governo do estado de Sergipe e a prefeitura de Aracaju implementaram uma política de segurança audaciosa, introduzindo as chamadas câmeras inteligentes em diversos espaços públicos.

Sob a justificativa de combater a criminalidade e garantir uma maior segurança,  essas tecnologias prometem identificar suspeitos de cometerem crimes através do reconhecimento facial ou monitorar quem entra ou sai de instituições de ensino, por exemplo.

O reconhecimento facial é uma forma de identificar ou confirmar a identidade de uma pessoa usando seu rosto. Os sistemas de reconhecimento facial podem ser usados para identificar pessoas em fotos, vídeos ou em tempo real.

Essa tecnologia é uma categoria de segurança biométrica. Outras formas de software biométrico incluem reconhecimento de voz, impressão digital, retina ocular ou íris. Na maioria das vezes, a tecnologia é usada para segurança e aplicação da lei, embora haja um interesse crescente em outras áreas de uso.

De acordo com Arthur Almeida Menesês Barbosa, Advogado, Co-fundador e Consultor do Aqualtune Lab, coletivo jurídico de pessoas negras, com suporte multidisciplinar, criado em 2020 para debater as questões de direito, tecnologias e antirracismo, o reconhecimento facial não tem a ver com o seu rosto, mas sim com como sua identidade digital pode ser usada para determinar seus direitos.

Confira a matéria na íntegra em manguejornalismo.org/