Aqualtune Lab adere à campanha Povo Negro Vivo e reforça a luta contra a violência de Estado

O Aqualtune Lab agora faz parte da campanha Povo Negro Vivo, uma mobilização nacional que reúne mais de 120 organizações comprometidas com a defesa da vida da população negra e periférica no Brasil. A iniciativa denuncia as políticas de extermínio promovidas pelo Estado e exige medidas concretas para interromper o genocídio negro.

Por que aderimos à campanha?

O Aqualtune Lab atua na interseção entre direitos humanos, tecnologia e justiça racial, denunciando as violências digitais e estruturais que afetam a população negra. A adesão à campanha Povo Negro Vivo reafirma nosso compromisso em ampliar esse debate e fortalecer ações concretas para enfrentar a violência policial, a exclusão digital e a vigilância estatal que impactam diretamente corpos negros e periféricos.

De acordo com dados levantados pela campanha, entre 2017 e 2019, as forças de segurança tiraram a vida de pelo menos 2.215 crianças e adolescentes. No Brasil, uma pessoa negra é assassinada pela polícia a cada quatro horas, um reflexo do racismo estrutural e da falta de políticas públicas voltadas para a proteção da juventude negra.

O que defendemos?

A campanha Povo Negro Vivo exige:

• O fim da violência policial e de Estado, responsável pelo extermínio da juventude negra;
• A implementação de políticas públicas que garantam justiça racial e segurança para a população negra;
• O compromisso com a proteção de crianças e adolescentes negros, que são as maiores vítimas da violência policial;
• A regulamentação da inteligência artificial e da vigilância digital, para impedir o uso racista de tecnologias que ampliam o controle sobre corpos negros.

Como participar?

A adesão à campanha é aberta a organizações e pessoas interessadas em construir um futuro onde o povo negro tenha o direito fundamental à vida garantido. Você pode assinar e apoiar a mobilização acessando povonegrovivo.org.

O Aqualtune Lab seguirá amplificando essa luta, trazendo para o debate público as conexões entre racismo, tecnologia e segurança pública. O direito à vida da população negra não é negociável. Denunciar é resistir. Organizar é transformar!