O avanço das novas tecnologias têm impactado a sociedade contemporânea de diversas formas, tornando-se uma questão global urgente. No Brasil, a implementação dessas tecnologias na segurança pública tem levantado preocupações sobre o aprofundamento da vigilância estatal e a perpetuação do racismo estrutural.
No dia 14 de dezembro de 2024, durante a Cúpula do G20 Social, o Panóptico/CESeC, a Anistia Internacional, o LAPIN, o Instituto Raça e Igualdade, a Criola e o AqualtuneLab realizaram o painel “Racismo, Novas Tecnologias e Fluxos Globais de Violência Institucional”. Arthur Barbosa, codiretor do Aqualtune Lab atualizou sobre os aspectos jurídicos do Reconhecimento Facial.
O evento reuniu especialistas e organizações para debater como ferramentas tecnológicas têm sido utilizadas para reforçar desigualdades e violar os direitos da população negra.Durante o painel, foram discutidas as práticas de monitoramento digital e os desafios da implementação de políticas públicas inclusivas. Os palestrantes destacaram a necessidade de uma regulação que garanta a transparência e o respeito aos direitos humanos, além de mecanismos de participação social no desenvolvimento dessas tecnologias.
O AqualtuneLab reafirma seu compromisso em seguir atuando na construção de uma agenda tecnológica antirracista, ampliando o diálogo sobre os impactos da digitalização na segurança pública e na vida das pessoas negras.